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SÉRGIO ROSA
( BRASIL – RIO GRANDE DO SUL )

 

Nasceu em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, filho de agricultores, produtor cultural, ator de teatro, escritor, poeta, dramaturgo, cineastas independente e produto de conteúdos digitais afros.

 

Rosas Para Marielle
contos, crônicas e poemas
Seleção e organização PLÍNIO CAMILLO. Co-organização
MIRIAM CASTRO.  Apresentação ANELITO DE OLIVEIRA.
Edição Anelito de Oliveira. Design Augusto de Oliveira. Imagem da capa: Yasmine Evaristo/Imagem, tracing e pintura.  Belo Horizonte – MG: Inmensa Editorial, 2024.
56 p. 
Inclui textos e poemas de Ana Gilda Leocadio, Ana Paula Campos, Benedita Lopes, Caroline Paixão, Cristiane Sobral, Débora Medeiros de Andrade, Diogo Nogue, Fabiana Nasimento, Felix Ventura, Ife Rosa OADQ, Ilma Fátima de Jesus, Irani Ribeiro, Júlio Emílio Braz, Leandro Passos, Luana Levy, Luiza Owhoka, Miriam Vieira,                                                                     Miriam Castro, Mônica Gomes, Negro Du, Neide Lopes, Pedro Machado, Plíonio Camillo, Roberta Borges, Rogério Adriano Silvestre, Sérgio Alves, Sérgio Rosa, Shirley Maia, Sued Fernandes  e  Tatiane Cristina Joaquim de Lima.

 

LUTO É VERBO

 

Que tiro foi esse
Que mata gente inocente assim de repente?
Por motivo qualquer assim como Marielle Franco
Que sua vida saqueada ali na quebrada central
Mãe. Mulher. Negra. Ativista.
Mas poderia ser até mesmo você!
Assim como já foram tantos
De bala perdida
Família sofrida
Quantos mais terão de morrer
Pra governos, sociedades, perceberem
Que esta guerra não é a solução?
O que soluciona são políticas públicas eficientes
Saúde. Cultura. Educação.
Ações que promovam a evolução
Não da elite, mas do povão
Povão que vive na merda
Em filas intermináveis
Governantes omissos, segurança ineficiente
Por isso que todos os dias morrem tantos inocentes
São em hospitais, nas ruas
Nosso Brasil vai perdendo seu povo
Vai assassinando sua gente
Que tiro foi esse que acabei de escutar?
Arregalem os olhos
Limpem seus ouvidos
Abram suas bocas
Movimentem pernas e braços
E, como num abraço,
Não permitam que esse tiro venha nos calar.
Marielle vive, e por ela precisamos continuar.

 

*
VEJA e LEIAM outros poetas do RIO GRANDE DO SUL em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grade_sul/rio_grande_sul.html

Página publicada em setembro de 2024


 

 

 
 
 
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